mas os sonhos não são para se contar
e não saberia que palavras usar
Procurei Florbela Espanca ao ver estas estátuas
e escolhi o seu poema "Volúpia" que aqui transcrevo
No divino impudor da mocidade,
Nesse êxtase pagão que vence a sorte,
Num frémito vibrante de ansiedade,
Dou-te o meu corpo prometido à morte!
A sombra entre a mentira e a verdade...
A núvem que arrastou o vento norte...
--- Meu corpo! Trago nele um vinho forte:
Meus beijos de volúpia e de maldade!
Trago dálias vermelhas no regaço...
São os dedos do sol quando te abraço,
Cravados no teu peito como lanças!
E do meu corpo os leves arabescos
Vão-te envolvendo em círculos dantescos
Felinamente, em voluptuosas danças...
6 comentários:
• Despierta. La vida está llenas de sueños para verlos con los ojos abiertos.
• beijos
► CR ► LMA
________________________________
•
Muito boa escolha para fotografias de muita qualidade.
Beijos.
Excelentes Hellag .
Fortes, imponentes , determinadas. E, sobretudo lindas.
O poema de F Espanca eu amo - "felinamente" rs.
te abraço desejando bom final de semana
Bonitas fotografías i muy curiosas ,menudo trabajo el que las hizo en la piedra
Saludos
Preciosas estas dos tomas la segunda, me encantan los detalles que se pueden observar, un saludo
Como escreveu o poeta Sebastião da Gama:
"Pelo Sonho é que Vamos".
Bonitas fotografias.
Enviar um comentário